Manézinho, sujeito singular da pacata cidade de Miracema do Norte (ou será Nordeste? Não… talvez seja Sudeste! A minha memória falha que é uma beleza! Deve ser a idade…), senta no seu “trono” e discorre todo o seu achismo, baseado em anos só olhando as menininhas balançando o esqueleto, para, enfim, julgar todas as odaliscas que estão dançando no “Harém do Pecado”.
“Essa flexiona demais os joelhos”, “essa manca”, “esse básico egípcio dessa menina é horroroso”, “barriguda. Precisa urgentemente emagrecer”, e por aí vai. Vive espalhando uma série de críticas a toda menina que vê dançar – definindo quem merece ou não ser condecorada como odalisca de verdade. O pobrezinho se sente o próprio embaixador da dança árabe em Miracena do Sul (vixe, é do Sul mesmo?).
Ô Manezinho, deixa disso, menino! Saí do armário de vez. Tira essa roupa quente de Sultão e, como diria uma parente minha da distante terra de Xorroxó, coloca o xale de moedinhas – que você esconde no fundo do seu baú de palha – e dance também. A gente aceita odaliscos. Na boa e sem preconceitos. Garanto que você será muito mais feliz. Alivia aí, vai! Vamos balançar o esqueleto!
Deve ter um Manezinho em Miracena do Norte, do Sul e onde mais vc quiser! Eu conheço um aqui em Sâo Paulo mesmo… mas ele é barrigudo e, como critica as barrigudas, jamais poderia colocar a roupa de odalisca e assumir que seu sonho mesmo era soltar a franga. Prefere se esconder atrás da roupa de sultão e tocar snujs! hahahahahaha
PS: a propósito, ele é contra odaliscos pq não tem coregaem de assumir seus desejos mais íntimos, então, adora criticar aqueles que tiveram coragem! hahahahahah ^-^
Adorei esse post!
É mesmo né Shá… o da terrinha da garoa ainda ensina as moçoilas sempre “desejáveis para o matrimônio”, ops, para o mercado… ahahha….
Olha só, seu Sultão ainda rende post… rsrsrs!
Ih meninas, acho que estamos falando de Manézinhos diferentes… o Manézinho de Miracema não existe na vida real. Não desse jeitinho que foi descrito. Mas ele foi inspirado em alguns pessoas de carne e osso que circulam pelo mundo bellydance. E sabem que nem tinha feito a ligação dele com o moço das terras sudestinas? Impressionante como temos figuras tão parecidas mesmo em lugares tão diferentes. Basta se falar de dança do ventre que os mesmos personagens surgem como se já houvesse um roteiro montado previamente! Ô coisinha clichê!