Tem muita discussão sobre shaabi por aí. Informações divergentes, discordâncias, se se dança, ou não, no palco, se é folclore ou não, se tem que ser escrachado ou não… Aff! É nisso que dar inventar de dançar uma dança que faz parte de outra cultura!
De tudo que já li, pra mim ficou a ideia de que shaabi é, acima de tudo, diversão e bom humor – e foi nessa onda que preparei um improviso de shaabi para encerrar o meu evento de Janeiro deste ano.
Dancei de galabia porque é o figurino com o qual me sinto melhor, me sinto mais eu. Não é porque acredito que ideologicamente shaabi precisa ser dançado de galabia!
Escolhi uma música que fala de flerte, super animada e que dá uma vontade doida de sair dançando, que me faz rir e tem um ritmo envolvente e delicioso.
Aproveitei o ensejo para homenagear a amiga que me apresentou ao universo baladesco pelo qual me apaixonei e viciei, Viviane Amaral. Me inspirei nela mesmo porque, depois de Fifi Abdo, ela é, pra mim, a personificação de como se divertir dançando um baladi.
O resultado foi uma dança muito engraçada, descompromissada com rigores técnicos, com certo ou errado, com “será que o povo vai gostar?”. Dane-se!
Eu, em plena lucidez, não teria feito metade das coisas que fiz nessa performance, mas que rolaram porque acabei entrando no espírito “se diverte e deixa pra se preocupar com a técnica na hora da aula”.
Me experimentar livre de amarras foi um presente que me dei. E não me venham com esse papo de que shaabi é isso ou assado. Shaabi é o corpo e a alma da gente brincando e, dentro de mim, também mora uma garota que só quer se divertir!
Não vou nem falar no Shaabi, mas sendo isso, aquilo ou aquilo outro, eu gostei da sua apresentação. Conseguiu se divertir e divertir o público, mesmo não se preocupando com isso. Outra coisa que queria falar: mesmo sendo apresentação no chão, é OUTRA COISA com esse tecido que você colocou no fundo, adorei a ideia e o tecido! hahahaha 😀
Obrigada! Quanto ao cenário, foi confeccionado por minha irmã. E seu elogio em relação a ele é muito bem vindo – prova de que uma dança se faz de coisas além de passos e além da bailarina! Beijão!
Lory, adorei seu shaabi, nunca te vi tão solta e pra mim é isso q qualquer folclore deve ser. Amei também a música, qual o nome dela?
Parabéns pela linda apresentação!!!!
Wardah
Obrigada, querida. A música se chama Agbini Kulak, do CD da Yasmina of Cairo.
É uma sapecosa na dança, essa menina!! Teu shaabi está do jeito que deve ser e viva a Cindy Lauper que sempre esteve certa!
Love U.
Vivi
Não me arrisco a falar sobre shabbi, mas a leitura do artigo desse site foi recomendada pela Lulu: http://www.aswandancers.org/shaabi.htm
Quando à apresentação, também adorei. Gosto de dança assim, sem tantas amarras. Ficou muito legal! Parabéns.
Beijo
Ops… Shaabi. 😉